Foi difícil começar a ver filme este ano. Não sei se pelo calor, pela preguiça ou ambos. Então resolvi escolher algo que, no momento, considerei leve: Fantasia (1940), produzido por Walt Disney. Nunca fui muito fã de animações, ainda mais da Disney, mas tirei o chapéu pra este clássico.
Os segmentos são embalados por músicas clássicas regidas pelo maestro Leopold Stokowski. As seguintes peças são executadas:
- "Toccata e Fuga em Ré Menor", de Johann Sebastian Bach;
- "Suíte Quebra-Nozes", de Peter Llich Tchaikovsky;
- "O Aprendiz de Feiticeiro", de Paul Dukas;
- "Sagração da Primavera", de Igor Stravinsky;
- "Sinfonia Pastoral", de Ludwing Van Beethoven;
- "Dança das Horas", de Almicare Ponchielli;
- "Noite no Monte Calvo", de Modest Mussorgsky;
- "Ave Maria", de Franz Schubert.
Quando o filme acabou a única coisa em que conseguia pensar era no público. Com certeza esta obra foi inovadora quando fooi lançada na década de 40, mas a pergunta é sobre a geração de crianças deste milênio: elas aguentariam? elas assistiriam? Acredito que todas devam assistir, pois é uma obra-prima, mas em tempos em que um simples "sentar e ficar quieto" é um luxo, imagine assistir a 124 minutos de música clássicas e nenhum diálogo. Sera que o Mickey ainda consegue essa façanha?
Fantasia (Fantasia; dir: Ben Sharpsteen, Bill Roberts, Ford Beebe, Hamilton Luske, James Algar, Jim Handley, Norman Ferguson, Paul (II) Satterfield, Samuel Armstrong, Wilfred Jackson; Produção: Walt Disney; EUA, 1940)
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